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A tendência que está a dar saúde e anos de vida

Imagem de capa do artigo do blogue integralmente, sob o título: A tendência que está a dar saúde e anos de vida. Escrito por Andreia Ferreira Campos, foto da autora ao lado do título.
Siga esta tendência!

A maioria da população respira mal. É um facto inegável que, face aos aumentos da poluição atmosférica e dos aglomerados urbanos, estamos todos mais expostos a doenças respiratórias agudas. Quando a frequência das doenças agudas aumenta, estas podem tornar-se crónicas. A tendência que está a dar saúde e anos de vida a pessoas é a respiração nasal. Respirar bem é uma tendência quando a maioria da população respira mal, é uma tendência dentro de outra tendência: slow (devagar). Venha descobrir como é fácil ganhar qualidade de vida e respirar saúde.



Até há uns séculos atrás a população inteira (grosso modo) respirava pelo nariz. Sabemos isso porque a análise dos esqueletos mostra narizes grandes e caras largas, mandibulas bem desenvolvidas e dentes alinhados. Isto muito antes dos primeiros aparelhos ortodônticos para corrigir o alinhamento dos dentes terem sido inventados.


Já reparou como cada vez mais pessoas usam aparelhos nos dentes? Não apenas os jovens mas também adultos?


Quando a agricultura foi industrializada, os hábitos alimentares da população mundial mudaram. Os alimentos passaram a ser produzidos em grande escala e tiveram de ser criadas novas formas de os preservar. Uma dessas formas, muito conveniente para as populações que passaram a habitar em meios urbanos, foi vender os alimentos já cozinhados e altamente processados.


O tempo que as pessoas usavam para cozinhar e estar em família durante a preparação das refeições foi reduzido a abrir embalagens e aquecer os alimentos. Ao mesmo tempo, a qualidade dos nutrientes ingeridos diminuiu.


Uma das questões a considerar para efeitos de saúde são os aditivos colocados na comida. Aditivos para darem sabor artificial, mais os preservantes, mais os corantes. O cocktail químico adicionado aos alimentos aumenta os níveis de toxicidade do corpo, que à escala social se traduz num aumento de doenças crónicas, autoimunes e doenças degenerativas.


O tema é já amplamente conhecido, e a solução para este problema são os alimentos de produção biológica. Estes alimentos têm maior densidade de nutrientes, que se traduz em mais sabor e mais saúde, tendem a ser consumidos de forma pouco processada e são amigos do ambiente, contribuindo para a regeneração do planeta face à crise climática. A nem sempre são mais caros!


O que leva à modificação das estruturas ósseas das nossas caras, que promove narizes mais estreitos e caras alongadas, é a mastigação – neste caso a ausência de necessidade de mastigar alimentos duros.


Com a introdução de alimentos processados na nossa cultura alimentar, a necessidade de mastigar diminuiu. À medida que vamos crescendo comemos cada vez mais purés, papas de fruta, carnes e peixes picados, sopas passadas.


O processamento dos alimentos substitui uma parte importantíssima do processo digestivo: a mastigação.


A resolução deste problema crónico é comer alimentos inteiros, evitar os alimentos processados (já picados) e usar a mandibula com força ao mastigar.


A mastigação vai exercer pressão nos dentes e ossos, o que promove o crescimento de ambos: dentes alinhados, caras com crescimento harmonioso.

A tendência não era respirar pelo nariz? O que é que isso tem a ver com a alimentação?


A qualidade dos movimentos musculares da mastigação condiciona o crescimento das estruturas ósseas do nariz, o que por sua vez vai facilitar ou dificultar a respiração nasal.


A boa notícia é que o osso no maxilar tem capacidade de remodelação preservada ao longo de toda a vida. Sim, é possível crescer mudar a estrutura facial do maxilar independentemente da idade. Vai sempre a tempo de começar a respirar melhor e ganhar a saúde que daí advém.


A tendência é uma cada vez maior consciência sobre a importância da respiração nasal para a saúde humana. E com esta tendência a procura de soluções para melhorar a respiração e beneficiar dos ganhos em saúde que daí resultam também está a crescer.


Como qualquer tendência, a transformação da respiração para promover o desenvolvimento humano começa em pequenos nichos de connoissours e vai-se alastrando para a população em geral.


A respiração nasal está incluída várias tendências globais do desenvolvimento humano: o desenvolvimento integral e slow.


Slow é um movimento que tende a contrariar o ritmo acelerado de vida que começou na indústria e nas linhas de produção intensivas das fábricas, e foi contagiando todos os ramos da sociedade.


Slow começou como uma contracultura, mais uma vez pequeno grupo de pessoas, que contestavam os supostos benefícios do fast-food. Gradualmente, a ciência comprovou os malefícios dos alimentos de fast-food para a saúde, e os adeptos do movimento slow-food aumentaram. A tendência slow estendeu-se a todas as áreas da vida: viagens e lazer, moda, produção artesanal, pequenos-negócios locais, etc. Quer se saiba quer não, esta é a tendência por trás da semana laboral de 4 dias.


A respiração nasal segue a tendência slow: respirar pelo nariz é respirar devagar.


Cada respiração passa a ser mais lenta e as trocas de oxigénio nos pulmões são mais eficazes. Como a respiração influencia o ritmo cardíaco, uma respiração mais lenta, regula o ritmo cardíaco e a tensão arterial.


As dificuldades cardíacas e a tensão arterial elevada são difíceis de controlar, nomeadamente devido ao stress crónico. Os médicos tratam os casos crónicos com medicação que não cura, mas mantém o problema controlado por algum tempo.


O que tem sido provado em múltiplos estudos é que reduzir o ritmo da respiração, reduz o stress de forma consistente. Este efeito é mais rápido e seguro do que qualquer medicamento, e livre de efeitos negativos.

Uma tendência nunca vem só


A tendência de saúde de respiração nasal associa-se a outras tendências, umas globais outras mais regionais.


Ao respirar pelo nariz desenvolvemos o sentido olfativo, o que nos leva a procurar locais na natureza em que o olfato recebe os aromas que as árvores e flores libertam como parte do seu ciclo de vida. Estes aromas são óleos essências e outros químicos que têm efeitos curativos no corpo.


No que toca ao exercício físico, o exercício verde (praticar exercício físico ao ar livre, em parques, florestas ou trilhos) e a respiração nasal são aliados nos benefícios para a saúde e regeneração do corpo e da mente.


A tendência de respiração nasal faz parte de uma, mais vasta tendência do desenvolvimento humano que é o desenvolvimento integral.

E como já referi, a respiração nasal insere-se na tendência global slow, que reequilibra os nossos ritmos da vida com os ritmos do planeta.


A respiração integral, é obrigatoriamente uma respiração nasal, e eleva os ganhos em saúde para níveis de alta performance sem o esforço de anos e anos de treinos e técnicas complicadas.

Mais uma vez, a tendência começa em pequenos nichos e estende-se, gradualmente, para a toda a população.


A saúde é uma causa de todos, por isso as soluções para os problemas basilares da saúde humana não devem ficar fechadas entre especialistas. Para que cada pessoa se sinta empoderada em relação aos seus autocuidados que preservam a saúde, a informação e o conhecimento têm de ser partilhados em níveis que sejam acessíveis a todos.


Partilhe este artigo com 3 pessoas que respiram pelo nariz e não fazem ideia de como isso lhes prejudica a saúde e a qualidade de vida. Um dos desafios da humanidade na nossa era é a longevidade, este desafio tem a ver com a capacidade de mantermos a saúde por muitos anos.


Call to action, para subscrever a newsletter integralmente clicando na imagem onde se vê uma foto de Andreia Ferreira Campos, com óculos de sol, vestido laranja, a ler num espaço exterior. E a frase  "prepare-se para o desafio da longevidade.

Ninguém que respire constantemente pela boca consegue superar o desafio da longevidade saudável.


Partilhe saúde, para criarmos uma sociedade saudável.


Viva integralmente,

Andreia

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