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Andreia Ferreira Campos T.F. Logótipo para Terapia da Fala

As pessoas que me procuram, nas consultas de terapia da fala, são a minha inspiração para continuar sempre a procurar novas soluções para problemas que limitam o seu potencial humano. 

 

Cada ser humano tem sempre mais capacidades do que as que consegue expressar.

 

O meu trabalho como terapeuta da fala é ajudar as pessoas a expressarem livremente todo o seu potencial humano. Para tornar isso possível, abraço o paradigma do desenvolvimento integral e faço da comunicação integral a norma.

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Andreia Ferreira Campos, imagem de perfil
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Terapia da Fala

A terapia da fala é a especialidade clínica que permite tratar bebés, crianças, adolescentes e adultos com alterações na mastigação e deglutição, respiração, voz, comunicação, linguagem e fala.

Tempos e frequência das consultas

Consultas personalizadas

A terapia da fala começa com a consulta de avaliação, na qual se faz a história de desenvolvimento da criança ou, no caso dos adultos, se recolhe a informação clinica relevante. Na mesma consulta avaliam as dificuldades e os potenciais a desenvolver. 

50 minutos

Perturbações do desenvolvimento ligeiras a moderadas

O tempo standardizado para a terapia da fala. Recomendo este formato para a resolução de perturbações da linguagem, associadas à fonologia e articulação verbal e/ou terapia orofacial miofuncional.

As mais procuradas são as sessões semanais, que por norma passam a quinzenais num curto espaço de tempo.

90 minutos

Perturbações do desenvolvimento severas a graves

As consultas mais longas são recomendadas para as perturbações motoras da fala, síndromas genéticos, perturbações do espetro do autismo ou outra perturbações severas a graves do desenvolvimento humano. As dificuldades mais comuns surgem ao nível da comunicação, da alimentação, da respiração e refletem-se no desenvolvimento da linguagem e da fala.

Muitas vezes, a terapia da fala é bissemanal. 

Caderno

"De forma mágica, a Terapeuta Andreia imediatamente conseguiu captar a atenção do Lourenço, que normalmente se mostra sempre muito renitente em ser corrigido, levando a que as sessões se tornassem um momento de prazer para o Lourenço facilitando imenso o seu desenvolvimento.
Muito rapidamente o Lourenço corrigiu os problemas diagnosticados.
Pela minha experiência pessoal recomendo vivamente a Terapeuta Andreia."

Miguel Maia

Andreia Ferreira Campos, terapeuta da fala

A minha perspetiva da Terapia da Fala

As técnicas aprendem-se nos livros, nos cursos, nas formações e workshops, mas o que nos diferencia como profissionais é o que levamos de pessoal e único para a nossa profissão. Sou eu, como pessoa, que defino a forma e o propósito como aplico e conjugo as técnicas e o conhecimento numa abordagem vencedora. Esta é a minha história na Terapia da Fala.

Imagem decorativa de uma mesa com comida, simboliza a importância da alimentação no processo de cura

O começo de um novo paradigma
onde a minha história e a terapia da fala se cruzam

Capítulo I
Até ao ponto de rutura

Capitulo 1 Andreia Ferreira Campos
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Em novembro de 2002 comecei a trabalhar como terapeuta da fala. Iniciei o meu percurso profissional, tal como a maioria dos meus colegas terapeutas da fala, com trabalhos independentes em gabinetes psicoterapêuticos e clínicas médicas.

 

Em 2004, comecei a trabalhar numa IPSS de apoio a pessoas com deficiência onde permaneci por 8 anos. ontinuava a trabalhar de forma independente, e nesse mesmo ano, em 2004, começava um projeto que viria a transformar-se na RioFala. Começou com o desejo de e que a sociedade menos reconhecia. A inclusão social de seres humanos que ficam à margem por não serem compreendidos esteve sempre presente no meu trabalho, que durante anos foi intensivo.

 

E depois a vida aconteceu…

O excesso de trabalho foi acumulando cansaço que nunca era devidamente eliminado. Conhece a sensação de acordar cansada/o? Foi a minha norma nos anos de 2011 a meados de 2013.

 

Com um mal-estar permanente, tive de escolher entre a minha saúde e a minha profissão. Foi em meados de 2013 que abdiquei de todos os projetos profissionais e deixei de trabalhar. Passei a focar-me na minha cura.

 

O processo de cura durou alguns anos e a tudo o que estudei como terapeuta da fala, para ajudar outras pessoas a ultrapassarem as suas dificuldades de desenvolvimento, ajudou-me a curar.

 

O processo de cura durou alguns anos.

Capítulo II
Alimentos, músculos e a vida a fluir

Capitulo 2 Andreia Ferreira Campos
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O burnout é o resultado do excesso de stress, ou por outras palavras, o corpo não recupera do cansaço acumulado e entra numa espécie de curto-circuito.

 

No meu caso, e na maioria dos casos, o ritmo frenético de vida é responsável pela doença que se vai instalando gradualmente. O corpo adapta-se e só quando as rotinas que antes eram fáceis começam a tornar-se impossíveis de cumprir percebemos que algo está mal. Nem sempre pensamos que somos nós que estamos mal. Essa clareza pode demorar algum tempo a chegar.

 

Quando mesmo estando de “férias há vários meses” continuava a não me sentir bem, compreendi que precisava de mudanças muito mais profundas no meu estilo de vida.

 

Foi no início de 2014 que decidi construir uma redoma à minha volta. Mudei tudo na minha vida, e tudo ao mesmo tempo – mesmo à Andreia. Mudei de residência e de tribo, mudei de estilo de vida, eventualmente mudei de crenças, descobri a verdade.

 

Nessa fase de transformação total, o que maior sofrimento me provocava eram os sintomas físicos da doença. Para os tratar melhorei a minha alimentação e comecei, gradualmente, a mover os músculos do meu corpo de forma diferente. Era difícil porque como estava anémica não tinha muita força, todo o meu corpo gritava por descanso e lá estava eu a caminhar e a mexer-me mais do que quando tinha saúde e energia para gastar à vontade. O movimento do corpo como elemento essencial à cura foi uma descoberta que mais tarde integrei na minha prática clínica – com resultados extraordinários, mas essa não é esta história.

 

Com todas as mudanças implementadas, a saúde rapidamente começou a emergir. Todos os sistemas interagiram entre si para criar um novo equilíbrio. Foi então que compreendi o significado da famosa expressão “a ausência de doença não é sinónimo de saúde”, e compreendi também que viver numa redoma sem qualquer stress externo, não era um modelo de vida sustentável.

O regresso à vida em sociedade trouxe-me novos desafios.

Capítulo III
Alimentar os processos 

Capitulo 3 Andreia Ferreira Campos
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O regresso ao concelho da Feira fez com que sentisse saudades da solitude da minha redoma. A família pode ser uma bênção ou o maior dos desafios. Durante a minha infância e até ter ficado doente, a minha família foi sempre um pilar na minha vida. Mais tarde tornou-se num obstáculo à minha saúde e independência, tudo em nome das boas intenções (claro!).

Com uma saúde nos princípios de se tornar integral, começou tudo a correr mal outra vez.

Em 2016 comecei a ter alterações de sono tão graves que descompensei por completo. Mais uma vez recusei-me a tomar medicação, exceto em S.O.S., para reequilibrar os ciclos de sono.

E, todo o processo de cura que eu tinha iniciado, com base no paradigma do desenvolvimento integral, teve de ser repensado e aperfeiçoado.

Não bastava o equilíbrio físico, embora este seja a base de todo o nosso ser, não era suficiente a manutenção otimizada dos processos cognitivos para manter a mente saudável. Era necessário conjugar físico e mente com a dimensão espiritual.

A espiritualidade é a compreensão que temos de nós mesmos, do mundo que nos rodeia (mundo físico e social) e das relações entre ambos, ou seja, do nosso papel no mundo. Esta foi a revolução final do meu processo de cura. E o grande problema social que se colocou entre as pessoas que me conheciam, é que a espiritualidade não tem nada a ver com religião.

 

De repente, ninguém me conhecia porque tudo aquilo em que eu tinha acreditado, mudara. Bem “à portuguesa”, o saudosismo instalou-se e a pressão social foi imensa para que eu voltasse ao que tinha sido, para que voltasse ao passado que quase me tinha destruído. Resultou muito bem! Eu continuei igual a mim própria! Sempre em busca de melhores versões de mim. Ninguém regressa ao inferno depois de aprender a ser feliz. Tal como não se regressa à doença depois de se aprender a ser saudável, seria pura burrice.

Capítulo IV
Ser diferente e fazer a diferença

Capitulo 4 Andreia Ferreira Campos
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Atualmente, a compreensão da saúde integral e das relações entre as partes dos diferentes processos que mantêm a vida, permite-me viver feliz independente das circunstâncias que a vida me proporciona.

 

Alimentar os processos basilares do desenvolvimento humano faz com que construa saúde diariamente, e com que quase nunca procure serviços de saúde profissionais.

 

Ao partilhar consigo as minhas práticas, tanto profissionais, como cuidados pessoais de saúde, espero que também consiga construir uma vida mais feliz e sempre saudável.

 

Não é no sofrimento que encontramos justiça ou iluminação, é apenas quando conseguimos superar o sofrimento que desenvolvemos todo o nosso potencial humano. Evitar o sofrimento desnecessário com hábitos saudáveis é possível e desejável para todos. Quando aderimos a uma cultura de saúde todo o nosso ser resplandece.

 

Se queremos um mundo mais saudável precisamos de cultivar saúde. Precisamos de pessoas integralmente saudáveis para termos sociedades justas. Uma cultura de saúde é criada com um conhecimento comum sobre o que mantém o ser humano saudável, mas só quando usamos esse conhecimento no dia-a-dia é que sentimos a concretização do nosso potencial humano.

Capítulo V
Como tudo começou

Capitulo VAndreia Ferreira Campos
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“Não escolhi ser terapeuta da fala, fui escolhida.”

Na primavera e inicio de verão de 1999 (eu sei… foi há taaaanto tempo!!), a internet ainda estava ligada aos telefones fixo e eu andava com os panfletos de vários cursos para trás e para a frente. A ler, reler e voltar a ler. E depois repetir, infinitas vezes.

O apelo que sentia era para o estudo do movimento, por isso entre a motricidade humana e a fisioterapia defini as minhas escolhas.

A terapia da fala foi-me "impingida" por uma das minhas primas. Eu li a descrição do curso e não percebi nada. Como a terapia da fala me vinha muito bem recomendada, li várias vezes, não fosse dar-se o caso de me ter escapado alguma coisa. Mas não. Não tive qualquer interesse, nem senti nenhum apelo pelo curso, não compreendia para que servia.

Quando fui à junta de freguesia da Feira, candidatar-me ao ensino superior (era assim que se fazia na altura), estava convencida que entraria numa das minhas duas primeiras opções. E continuava sem saber o que faziam os terapeutas da fala.

No momento da minha inscrição, ao preencher a terceira opção dos cursos a que concorria, tive um flashback da conversa com a minha prima sobre o curso de terapia da fala.

Quanto a si não sei, mas eu dou muita importância às minhas “intuições”, mesmo sem as compreender.

Nesse ano as médias subiram, e por duas centésimas tornei-me terapeuta da fala – repare que ainda me lembro disso à centésima!

Aterrei num curso que não conhecia, com a certeza de que iria mudar no ano seguinte. A verdade é que poderia ter mudado nesse mesmo ano, pois a minha primeira opção tinha vagas na terceira fase de candidatura, mas decidi acreditar no universo e não mudei de curso. Por essa altura, começava a compreender o que era a terapia da fala e estava a gostar do que descobria. Decidi arriscar, com a certeza de que poderia sempre mudar de ideias no futuro.

Quer saber qual é a GRANDE coincidência da minha história profissional? Do apelo pelo movimento à descoberta da terapia da fala?

Estaria o meu apelo errado? Como podia eu justificar o que sentia? Durante anos não tive justificação para esse erro aparente, até que com a inclusão do paradigma do desenvolvimento integral nas minhas práticas profissionais, finalmente compreendi:

Andreia Ferreira Campos, imagem noturna de perfil

A fala é o mais complexo e sofisticado de todos os movimentos humanos.

Andreia Ferreira Campos

Todos os movimentos começam na respiração

Como é habitual em mim, comecei pelo mais complexo e só depois fui aperfeiçoar o mais simples. O movimento passou a ser essencial na minha vida pessoal e no meu trabalho como terapeuta da fala.

tudo é possível...

As oportunidades de desenvolvimento são imensas, descubra novas possibilidades que não se atreveu a sonhar, para si ou para uma das pessoas que ama. 

Se tem dúvidas ou até mesmo, uma pergunta de resposta rápida, entre em contacto! Preencha o formulário e diga-me como posso ajudar.

Vamos falar?

Obrigada pela confiança! 

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